A flor

Por Clara Soares Aragão e Mariana Mello

Por Clara Aragão e Mariana Mello (Estudantes de Ciências Biológicas da UFRJ)

As flores são extremamente bonitas e diversas na natureza, mas nem todos sabem de sua grande importância, sendo uma estrutura exclusiva das plantas chamadas de angiospermas.

Um ramo caulinar sustenta a flor, e este se chama pedicelo. Na ponta do pedicelo, há uma porção dilatada, o receptáculo, onde estarão inseridas as peças florais. Essas peças são formadas por partes férteis (estames e carpelos) e não-férteis (sépalas e pétalas, mais externas).

As sépalas, em conjunto chamadas de cálice, são verdes como as folhas e estão na parte mais externa, protegendo as pétalas.

As pétalas, em conjunto chamadas de corola, são elementos de atração para animais polinizadores, como abelhas, um processo extremamente importante para que o grão de pólen (que está no estame) chegue a outra flor. Ao contrário das sépalas, as pétalas na maioria das vezes não são verdes e portanto não realizam fotossíntese. Elas possuem outros pigmentos que são responsáveis por dar suas lindas e variadas cores.


Esquema de uma flor dissecada, com suas folhas modificadas, não-férteis e as férteis (Imagem retirada de Colágeno.com em 11/12/2019).

As partes férteis da flor são divididas em androceu e gineceu. A parte composta de estames é o androceu. Os estames são formados por um filete, um filamento que eleva a antera, onde são produzidos os grãos-de-pólen, que levarão dentro de si os gametas masculinos.

Mais internamente, no centro da flor, está o gineceu, e na sua base há um ovário, onde estão os óvulos maduros, que produz os gametas femininos (a oosfera e os núcleos polares). Quando o gameta masculino chega ao feminino, ocorre a fecundação, e o óvulo se transforma em semente com um embrião (uma plantinha jovem) e suas reservas. O ovário, com muitos ou poucos óvulos, se transformará no fruto, que pode ser seco (como uma castanha ou uma vagem de leguminosas) ou carnoso (como os frutos comestíveis).

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