Adaptações ambientais

Por Brenda Vitória Pacífico Pinto, Luísa Madeira Marinho, Tuany Alves Soares
Por Brenda Vitória Pacífico Pinto, Luísa Madeira Marinho, Tuany Alves Soares

As plantas são organismos vivos que estão presentes por todo o planeta. Pelo fato de estarem distribuídas por todo globo, nem todas espécies conseguem viver em qualquer tipo de ambiente, pois estes são muito diversos. Por conta disso, as plantas apresentam adaptações que as permitem sobreviver em diferentes meios.

As espécies que vivem em ambientes aquáticos ou com muita umidade são chamadas de hidrófitas, e podem viver totalmente ou parcialmente submersas. Para isso, podem ter folhas modificadas que flutuam e tecido clorofiliano desenvolvido inclusive nos caules, o que possibilita o aumento da taxa de fotossíntese. Além de apresentarem parênquima aerífero, que formam cavidades preenchidas por ar auxiliando na flutuação e na retenção de oxigênio, possuem também uma cutícula fina sobre a epiderme. A camada cerosa que forma a cutícula tem como objetivo proteger a planta contra infecções por fungos, bactérias e outros parasitas e, sobretudo, evitar a dessecação, esta última condição inexistente no ambiente alagado.

Já as espécies que vivem em ambientes muito secos estão sujeitas ao estresse hídrico devido à escassez de água e são chamadas de plantas xerófitas. Possuem raízes longas para captar água em grandes profundidades, folhas reduzidas ou modificadas em espinhos para diminuir a transpiração e caules capazes de armazenar água. Geralmente, ainda possuem cutícula espessa e tricomas, que refletem uma parte da luz que chega até essas plantas e auxiliam na redução da perda de água para o ambiente.

Sendo assim, a charge humorística acima faz referência a esses dois tipos de plantas que apresenta adaptações distintas em relação ao ambiente.

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