"Raízes para o jantar"

Por Nathalia Bulcão e Sabrina Maria Dias (Estudantes de Ciências Biológicas - UFRJ)

Criado por Nathália Bulcão e Sabrina Maria (Estudantes de Ciências Biológicas - UFRJ), com a imagem adaptada retirada de Blog Arquivos da Turma da Mônica - Acesso em 03/12/2019.


A cenoura é uma planta, e a parte laranja e amarela, que comemos, é a sua raiz. Estas raízes caracterizam-se por serem tuberosas.

Raizes tuberosas são aquelas que crescem debaixo da terra e têm como principal característica uma reserva de nutrientes. No exemplo, usamos a cenoura, mas existem outras, como: a batata-doce, a mandioca e a beterraba.

As cenouras são raízes especiais que têm muitas células com amido e carotenoides (estão em organelas "irmãs" dos cloroplastos, os cromoplastos, com estes pigmentos que dão a cor que conhecemos para a cenoura).

Agora, usando termos anatômicos, nessa raiz possui crescimento secundário. Existe um tecido responsável por isso, o câmbio vascular, com células indiferenciadas que se dividem constantemente, produzindo células lado a lado que "engrossam" as raízes e os troncos. O câmbio vascular produz xilema e floema secundários (tecidos condutores das plantas) com muito mais células de reserva de amido (parênquima) e carotenoides que as raízes em geral. Por quê algumas plantas fazem isso? É para aguentarem a fase de seca ou de frio escondidas debaixo da terra, enquanto a parte aérea (caules aéreos e folhas) seca e morre. Quando chove de novo ou volta o verão, as reservas das raízes tuberosas são utilizadas para a planta produzir novos caules, folhas e flores para estas plantas. As raízes tuberosas são, então, onde as plantas guardam reservas para "hibernarem"!

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