Por Tomás Fischer Almeida (Estudante de Ciências Biológicas da UFRJ)
O lenho, ou madeira, como é comumente chamado, é constituído por xilema secundário. O xilema é um dos dois tecidos vasculares das plantas, responsável pela condução da chamada "seiva bruta", que consiste em água e sais minerais. O outro tecido é o floema, responsável pela condução da "seiva elaborada", que consiste em água, matéria orgânica (como açúcares) e inorgânica.
Em relação ao xilema, existem dois tipos: o primário e o secundário.
O primário, como o nome implica, é percebido no início da vida da planta e será o responsável pela condução de água e nutrientes minerais durante toda a existência de espécies que não realizam crescimento secundário, nas quais o xilema secundário assume tal função.
Nas espécies em que ocorre o chamado crescimento secundário, correspondente ao desenvolvimento lateral, em espessura da planta, pode-se observar a formação de arbustos e árvores. O lenho (madeira) dos caules e raízes destas plantas corresponde ao xilema secundário.
Os principais grupos que realizam o crescimento secundário, são
- As gimnospermas - grupo de plantas vasculares que possuem sementes, mas não possuem frutos: como os pinheiros e as araucárias.
- As plantas com flores (angiospermas) que formam arbustos e árvores. Exemplos de angiospermas, plantas vasculares com sementes e frutos, são: ipê, jacarandá, a rosa, o feijão, vagem e leguminosas.
Para uma planta iniciar o crescimento secundário, é necessário que haja a diferenciação do câmbio vascular no interior do seu caule. Este câmbio é um anel que separa o caule em dois, internamente. Após essa diferenciação, inicia-se a produção de xilema secundário para o interior do anel (formando madeira), e de floema secundário em sua região externa (formando casca). Em um tronco, a madeira é, portanto, o xilema secundário. A casca da árvore, por sua vez, possui floema secundário (que conduz seiva elaborada, com água e componentes orgânicos, como açúcares) e a estrutura de revestimento protetora, mais externa.
Estas deposições laterais de novos tecidos são o crescimento secundário, que leva o tronco a engrossar cada vez mais, aumentando a espessura da planta. Por fim, vale ressaltar que Quercus acutíssima é o nome científico da espécie que popularmente chamamos Carvalho Japonês.
Por Tomás Fischer Almeida (Estudante de Ciências Biológicas da UFRJ) |
O lenho, ou madeira, como é comumente chamado, é constituído por xilema secundário. O xilema é um dos dois tecidos vasculares das plantas, responsável pela condução da chamada "seiva bruta", que consiste em água e sais minerais. O outro tecido é o floema, responsável pela condução da "seiva elaborada", que consiste em água, matéria orgânica (como açúcares) e inorgânica.
Em relação ao xilema, existem dois tipos: o primário e o secundário.
O primário, como o nome implica, é percebido no início da vida da planta e será o responsável pela condução de água e nutrientes minerais durante toda a existência de espécies que não realizam crescimento secundário, nas quais o xilema secundário assume tal função.
Nas espécies em que ocorre o chamado crescimento secundário, correspondente ao desenvolvimento lateral, em espessura da planta, pode-se observar a formação de arbustos e árvores. O lenho (madeira) dos caules e raízes destas plantas corresponde ao xilema secundário.
Os principais grupos que realizam o crescimento secundário, são
- As gimnospermas - grupo de plantas vasculares que possuem sementes, mas não possuem frutos: como os pinheiros e as araucárias.
- As plantas com flores (angiospermas) que formam arbustos e árvores. Exemplos de angiospermas, plantas vasculares com sementes e frutos, são: ipê, jacarandá, a rosa, o feijão, vagem e leguminosas.
Para uma planta iniciar o crescimento secundário, é necessário que haja a diferenciação do câmbio vascular no interior do seu caule. Este câmbio é um anel que separa o caule em dois, internamente. Após essa diferenciação, inicia-se a produção de xilema secundário para o interior do anel (formando madeira), e de floema secundário em sua região externa (formando casca). Em um tronco, a madeira é, portanto, o xilema secundário. A casca da árvore, por sua vez, possui floema secundário (que conduz seiva elaborada, com água e componentes orgânicos, como açúcares) e a estrutura de revestimento protetora, mais externa.
Estas deposições laterais de novos tecidos são o crescimento secundário, que leva o tronco a engrossar cada vez mais, aumentando a espessura da planta. Por fim, vale ressaltar que Quercus acutíssima é o nome científico da espécie que popularmente chamamos Carvalho Japonês.
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